quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Debate de Blumenau mostra que Chapa 2 é a alternativa para mudar e melhorar o SJSC

O debate entre os candidatos à presidência do SJSC, realizado em Blumenau na última segunda à noite, numa exitosa  promoção da Associação de Imprensa do Médio Vale do Itajaí em parceria com o curso de jornalismo da Faculdade Ibes/Sociesc, demonstrou que a Chapa 2 tem propostas avançadas, claras e principalmente democráticas para mudar o Sindicato, para fazer uma gestão diferenciada, bem mais próxima e conhecedora da verdadeira realidade da profissão em Santa Catarina e, em especial, com capacidade de agregar e valorizar todos os jornalistas catarinenses.

Mesmo sob agressividade e provocações por parte do representante da outra chapa, o candidato a presidente da Chapa 2, Valmor Fritsche,manteve a calma e respondeu a todas as questões colocadas, informando que nosso Programa tem proposições para “unir e resgatar a categoria em torno do Sindicato”. Valmor destacou que a “VAMOS JUNTOS” é uma chapa composta por jornalistas experientes na gestão sindical, mas principalmente por profissionais novos no movimento, pois a entidade necessita de renovação para estimular a categoria a participar do sindicalismo, a trazer novas idéias e percepções ao Sindicato. “Precisamos de uma entidade mais agregadora”, afirmou ao contar que nas suas visitas aos diversos locais de trabalho, nas suas conversas com os jornalistas, tem detectado uma “sensação de abandono” da categoria pela atual direção.

Respondendo sobre a necessidade de convênios para uma melhor prestação de serviços da entidade, Valmor informou da disposição e planos da Chapa 2 de ampliar as iniciativas do Sindicato neste sentido, agregando muito mais convênios e parcerias, em todas as áreas como saúde e previdência ( onde, aliás, até hoje a atual direção vem boicotando o FENAJPrev).

À uma pergunta sobre como trataremos a questão  estágio, respondeu que vamos, juntos, seguir as orientações e deliberações nacionais da categoria para realização de estágios que efetivamente não representem exploração dos estudantes como mão de obra barata, com supervisão pedagógica. Enfim, que o estágio seja mesmo complementação da formação e que, no Sindicato, a Chapa 2 vai contribuir com as discussões nacionais para melhorá-lo.

Na questão sobre a luta pela volta do diploma, lembrou que é a Chapa 2 que mais tem se empenhado em Santa Catarina, pressionando os parlamentares, pela aprovação das PECs no Congresso. Citou Sérgio Murillo e Deba entre os candidatos da Chapa 2  que realmente vêm contribuindo na batalha nacional pelas PECs. E afirmou que eleitos, continuaremos firmes nesta grande batalha para a valorização da profissão.

Ao contrário do candidato da outra chapa, que não entendeu o questionamento colocado para debate,  Valmor Fritsche ainda demonstrou a preocupação com a qualidade da formação e atualização profissional do jornalista, informando que a Chapa 2 tem, sim, propostas para iniciativas e avanços nesta questão, inclusive estimulando e auxiliando os profissionais que querem fazer uma pós e se capacitarem para lecionar jornalismo.

Na questão sobre piso diferenciado para assessores de imprensa, Valmor Fritsche mais uma vez demonstrou que está sintonizado com a realidade da categoria em Santa Catarina. Disse que precisamos de piso digno para todos os segmentos, que a questão deve ser discutida e avaliada em conjunto com toda a categoria, com seus anseios e necessidades. Devemos lutar para que os jornalistas catarinenses voltem a ter um dos maiores pisos do país, sem criar divisões que provoquem desunião e desvalorização entre jornalistas de redação e jornalistas de assessoria.

Já o candidato da outra chapa, em vez de propostas claras, na maior parte do debate usou suas respostas para agredir e provocar, não apenas Valmor Fritsche, mas até outros colegas da Chapa 2 e inclusive jornalistas que enviaram perguntas para o debate. Valmor Fritsche chamou a atenção de Lunge, advertindo-o que esta não pode ser a postura de um presidente de Sindicato. Também alertou que Lunge ignora boa parte dos problemas dos jornalistas catarinenses, já que está afastado do dia a dia da profissão há seis anos e ainda predente ficar mais três.

O candidato da outra chapa revoltou-se inclusive contra um dos autores de perguntas ao responder à questão do jornalista Celso Rosa, de Blumenau, sobre reclamações dos profissionais da região que se sentem “desamparados” pelo Sindicato. Acusou-o de ser tendencioso e ter encaminhado a questão apenas porque é simpatizante da Chapa 2. Terminado o debate, Celso Rosa solicitou uma explicação de Lunge, mas ele saiu sem esclarecer sua atitude. Já o candidato Chapa 2 Valmor Fritsche recebeu elogios de diversos presentes pela sua postura calma e democrática em contraposição à “arrogância”, “agressividade” e “destempero” do outro candidato. Uma destas declarações está no blog da jornalista Dany Fuchs http://desabaphosetal.blogspot.com/ Após o debate, Valmor Fritsche e os candidatos Chapa 2 que o acompanhavam foram confraternizar com apoiadores.

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